sábado, 22 de setembro de 2012

MAPA DE BICICLETAS




Internauta:

Esse fim de semana se comemora o dia mundial sem carro. Não sei exatamente o dia, se 22, 23 ou outro qualquer. O que importa?

Estivemos na sexta-feira no lançamento do mapa das ciclovias cariocas. Foi em Copacabana, no quiosque da Riotur. Assim, que chegamos ao evento – de bicicletas – fomos informados que nossa presença não seria possível, tendo em vista tratar-se de um evento oficial da Prefeitura e nós somos candidatos.

Sim, a gente entendeu, nos afastamos do local. Logo a seguir nos pediram para ficarmos mais longe, atendemos de novo. Para nossa surpresa, mais uma vez solicitaram que deveríamos ficar mais longe ainda. Ora, é claro que estávamos incomodando alguém da organização do evento. Mas para não criar um clima ruim. Decidimos fazer nossa campanha como sempre fazemos: pedalando.

O Prefeito Eduardo Paes não apareceu. Por sinal não o encontramos na Zona Sul nessa campanha. Não sabemos se veio ou não por aqui, o que dizemos é que não o vimos uma vez sequer.

O fato que chamou a atenção é que nenhum participante da organização do evento chegou de bicicleta. Ora, o incentivo é para os outros pedalarem? Não deveríamos começar dando o exemplo?

Carlos Pedala. Pedala com você. 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

ESTACIONANDO BICICLETAS


RETA DE CHEGADA




Internauta:


A campanha está chegando ao final. Após, quase quatro meses (pré-campanha) o cansaço começa a chegar. Andamos uma média de 70km de bicicleta por dia, do Leblon à Praça Máua. A recepção do povo tem sido espantosa.

Mas agora é a reta final. Vamos partir para  o corpo a corpo mais intenso. Vamos descer das bicicletas e falar sobre o que significa nossa proposta. Nem todos entendem o conceito de modo claro.

Pedalar, andar de bicicleta é algo simples quando feito por uma pessoa. Mas pretender colocar toda a Cidade nesse movimento não é exatamente uma tarefa fácil de conseguir.

Precisamos elaborar políticas públicas. Com seus objetivos explicitados bem como suas metas quantificadas e estabelecidas no tempo. Há que se ter uma previsão orçamentária. O que por si só já é um grande problema.

Ou seja, o que pretendemos é bem mais que fazer ciclovias. Precisamos sensibilizar a população para a necessidade de racionalizar o uso do automóvel. Sem com isso interferir na indústria do setor. Do mesmo modo com as concessionárias de transportes públicos.

A educação do povo de nossa cidade para o uso da bicicleta como meio de transporte é essencial. Não podemos ver a bicicleta como um empecilho ao trânsito. Cada bicicleta usada é um carro em potencial a menos.
É isso e muito mais.

Carlos Pedala. Pedala com você.